quarta-feira, 3 de dezembro de 2014

Campeão do Jungle Fight fala sobre sua vitória

Com cinturão inédito para o Rio Grande do Sul, em especial Teutônia, Dirlei "Mão de Pedra" Broenstrup comenta a vitória inédita no maior evento da América latina. Sua tensão, preocupações e definição de estratégia para enfrentar o argentino Martin "La Máquina" Otaviano.
Confira no pingue pongue:


KNOCKDOWN - Como estava te sentindo para aquela luta?

MÃO DE PEDRA - Pelo nível do evento não tem como não ficar tenso, a adrenalina subiu, a pressão era muito grande, até por ser o maior evento da américa latina. Estava preocupado, muita responsabilidade. Queria esse cinturão de qualquer forma, queria lutar melhor, levar ele para a trocação, queria ter nocauteado ele, mas sabia que era perigoso, faixa-preta de jiu-jitsu. Tive o máximo de cuidado possível para  não abrir brecha para ele finalizar.


KNOCKDOWN - Mesmo ele sendo faixa-preta, como você dominou ele no chão? 

MÃO DE PEDRA - Usei meu wrestling, um ponto forte que tenho e anulei totalmente o jiu-jitsu dele. Não deu para ele fazer nada, colocava as costa dele no chão, apliquei boas e várias quedas nele. Até, volta e meia o juíz subia a luta, mas conseguia quedar com facilidade. Quando estava no ground n' pound eu ficava em risco de levar um leglock, mas sempre conseguia estabilizar a posição.


KNOCKDOWN - Quando subiu no octógono e anunciaram: Dirlei, de Teutônia. Como o coração bateu?

MÃO DE PEDRA - Coração foi a milhão! É muito prazeroso entrar em um evento deste nível, sabendo que tem milhões de pessoas te assistindo, todo Vale do Taquari, os fãs, amigos, colegas, pessoas próximas torcendo e mandando energia positiva. Ouvir o nome do município e sabendo que eu estava representando aumenta muito a responsabilidade e fiquei arrepiado naquela hora. Tive que manter o foco para me soltar dentro do octógono.


KNOCKDOWN - Como você vê essa vitória tão importante?

MÃO DE PEDRA - Fui o primeiro gaúcho a conquistar o cinturão do Jungle Fight, em 74 edições nenhum gaúcho chegou perto do cinturão. Isso foi uma vitória não só pra mim, mas para o Vale do Taquari, Teutônia e principalmente para o Rio Grande do Sul.

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