Demonstração de grappling |
#UFC - Gabriel “Napão” Gonzaga esteve em Teutônia, no Vale do Taquari, realizando seminário de MMA. O carioca demonstrou uma sequência, desde a pegada no grappling até a queda , e finalizando no katagatame. Além disso, o lutador detalhou o overhand e o chute alto que consagrou-o na organização.
O seminário foi realizado no saguão do Centro Administrativo, onde o lutador distribuiu autógrafos, tirou fotos e trocou informações com os atletas. Cerca de 46 atletas de Teutônia, Lajeado, Estrela, Santa Cruz do Sul, Passo do Sobrado, Westfália e Porto Alegre estiveram presentes e receberam certificado ao final do evento.
Ele nocauteou Cro Cop
Napão tem 20 lutas pelo UFC, desde 2006, e tem um dos mais belos nocautes, com um chute na cabeça, sobre o croata Mirko Cro Cop. Em sua carreira o carioca enfrentou Fabrício Werdum, campeão interino dos pesados, Frank Mir e a lenda dos pesados Randy Couture. Com 16 vitórias e 9 derrotas em sua carreira, o faixa-preta de jiu-jitsu espera vencer os dois combates que ainda restam no contrato para se estabilizar na competição.
Em sua passagem por Teutônia Napão comentou o nocaute sobre Cro Cop. “Foi uma fase muito boa da minha carreira, onde passeia a ser profissional e viver só do esporte. Graças a esse chute. Treinei muito pra isso. Não pude subestimar ele. Estudei bastante o jogo dele e treinei bastante, mas tentei ganhar na minha área, no ground. Derrubei ele e apliquei cotoveladas. O juiz voltou a luta em pé, ele não estava esperando e eu mandei um chute. Graças a Deus pegou muito bem e virou história”, conta.
Mão de Pedra e Napão |
“Dirlei está no caminho”, diz Napão
Napão ascendeu do Jungle Fight para o UFC e diz que o anfitrião Dirlei “Mão de Pedra” Broenstrup está a caminho do maior evento de MMA do mundo.
“O Jungle Fight realmente é uma porta para o UFC. Vários atletas que lutaram no Jungle acabaram chegando no UFC. Acho que Dirlei está no caminho para ir ao maior evento do mundo. Ele está na porta. Tem que manter ganhando, defender os títulos, mas se acontecer alguma coisa no caminho, estamos na torcida”, comenta o lutador.
“Lá tem infraestrutura e facilidade financeira”
Segundo o lutador, o que atrai os atletas brasileiros à irem aos EUA. “Fui para dar aula de jiu-jitsu lá, onde despontei no UFC. Hoje temos que tirar o chapéu para os EUA, porque eles tem infraestrutura e organização muito melhor do que no Brasil. Os brasileiros chegam no maior evento do mundo e não podem ficar para traz na parte de alimentação, preparo físico, de infraestrutura, um cage, octagon. Aqui tem muita mão de obra, muitos atletas bons, bons treinos, então pode levar esses treinos pra lá. Pagar uma passagem, estadia para um parceiro e acabar o treino lá. Lá tem estrutura e facilidade financeira que aqui não tem”, explica Napão.
Aos 35 anos de idade, Napão acumula 20 combates pela organização. Em sua carreira são computadas 16 vitórias e 9 derrotas. O lutador chegou a enfrentar o atua campeão interino dos pesados, Fabrício Werdum, Frank Mir e a lenda dos pesados Randy Couture. Embora venha de duas derrotas, o atleta busca vencer os dois combates que restam no contrato para manter-se estável no UFC.
Fotos: Pricila Fernanda Delfino
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