Nutricionista Gabriela Jacinto |
Como vimos
anteriormente, vários estímulos muito antes da comida “cair no estômago” fazem
com que o processo digestivo inicie. Os macronutrientes
(carboidratos, proteínas e lipídeos) tem a sua função muito bem delimitada
depois de serem quebrados em partículas reduzidas (glicose, aminoácidos e
triglicerídeos). Mesmo com o organismo em ordem, a hipoglicemia pode ocorrer. Vamos entender o porquê.
Durante
as atividades normais e de forma acentuada, no exercício físico, vamos gastando
nossos estoques de energia, principalmente o glicogênio. Quando estes estoques ficam muito baixos, o organismo libera sinais de
alerta para que se iniciem a produção de energia por meio de fontes
alternativas, como o uso de aminoácidos.
Porém, como já mencionei
anteriormente, este é um processo mais demorado. Para não comprometer o
funcionamento de órgãos vitais, tais como coração e cérebro, somos parcialmente
“desligados”, ou forçados a diminuir o ritmo, através do mal estar gerado pela
hipoglicemia. Porém, existe outra forma de gerarmos uma hipoglicemia de rebote:
isso acontece quando consumimos alimentos ou suplementos que liberam glicose de
forma rápida na corrente sanguínea.
Quando o pâncreas recebe este estímulo,
acaba liberando insulina em grande quantidade e de forma rápida, o que ocasiona
uma queda brusca nos níveis de glicose no sangue. E teremos os mesmo sintomas.
Veremos na parte 3 como evitar a hipoglicemia e melhorar o rendimento.
Foto: Pixabay
Texto: Nutricionista Gabriela Jacinto
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